Bipolaridade

O que é, quais são os sintomas e como funciona o tratamento!

Bipolaridade

Todos passamos por altos e baixos na vida, mas algumas pessoas experimentam oscilações mais intensas, com episódios de depressão e euforia excessiva, muitas vezes sem uma causa aparente. A frequência e a intensidade desses episódios variam, e a gravidade da condição pode ser leve, moderada ou severa.

Durante um episódio maníaco, a pessoa pode ter dificuldades para dormir, fazer gastos excessivos e até compulsivos, envolver-se em atividades de risco e experimentar delírios de grandeza. Esses comportamentos muitas vezes passam despercebidos por familiares e amigos como sinais de uma doença, o que torna essencial o conhecimento sobre o transtorno bipolar.

Existem diferentes tipos de transtorno bipolar, mas todos afetam o humor e a funcionalidade do paciente, alternando entre períodos de extrema felicidade e episódios de depressão.

Esses episódios podem durar dias, semanas ou até meses, impactando significativamente o cotidiano, as relações pessoais, familiares, o desempenho no trabalho, e a vida em geral de quem sofre com essa condição.

Fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento do transtorno bipolar
  • Histórico familiar, especialmente em pais e avós que possuem a doença
  • Anormalidades na estrutura ou função cerebral
  • Estresse e experiências traumáticas vividas pela pessoa
  • Mais comum em mulheres, mas pode afetar ambos os sexos
  • Tendência a problemas na tireoide, obesidade e colesterol alto

O transtorno bipolar pode surgir em qualquer fase da vida, mas eventos estressantes, como o fim de um relacionamento ou a perda de um ente querido, podem desencadeá-lo. Alterações significativas no sono, mudanças bruscas na rotina e doenças de difícil controle também podem atuar como gatilhos. Sem acompanhamento médico, essas situações podem levar a episódios maníacos e depressão profunda nos pacientes.

Sintomas do transtorno bipolar

Durante um episódio maníaco, a pessoa pode se sentir eufórica, cheia de energia e agir de forma impulsiva, especialmente quando contrariada, o que pode resultar em agressividade intensa. É comum também a diminuição da capacidade de discernimento, compulsão alimentar, gastos excessivos e impulsivos, pensamentos acelerados, fala excessiva e uma autoestima exageradamente elevada. Já durante um episódio depressivo, a pessoa pode experimentar tristeza profunda, falta de interesse pela família e pelas atividades que costumava gostar, distúrbios do sono e até pensamentos suicidas.

Em alguns casos, episódios de hipomania e depressão podem ocorrer simultaneamente.

O diagnóstico de transtorno bipolar é realizado por um psiquiatra, mas muitas vezes pode demorar para ser identificado. Isso ocorre porque os pacientes geralmente não reconhecem que estão doentes e só buscam ajuda médica durante episódios de depressão intensa, o que pode levar a um diagnóstico incorreto de depressão unipolar.

Embora o transtorno bipolar não tenha cura, ele pode ser controlado com medicamentos e terapia. Mudanças no estilo de vida também são benéficas, como:

  • Praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável
  • Evitar estresse e situações que causem angústia
  • Reconhecer os sinais de episódios maníacos e usar a terapia para gerenciá-los.

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