Esquizofrenia
Como uma Clínica Psiquiátrica realiza o Tratamento para Esquizofrenia
Uma Clínica de Internação para esquizofrênicos é a alternativa correta para efetuar o tratamento desses pacientes. Isso porque a esquizofrenia corresponde a um transtorno mental crônico que, de uma forma geral, se manifesta ainda na fase adolescência ou no início da idade adulta.
O índice de pessoas que sofrem com esse problema de ordem mental na população está em torno de 1 para cada 100 indivíduos, podendo ocorrer mais ou menos 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. Atualmente no Brasil há estimativas de que várias pessoas já desenvolveram ou irão desenvolver essa doença.
O que é esquizofrenia
A esquizofrenia, também conhecida como distúrbio da mente dividida, é caracterizada por surtos em que a realidade é distorcida por delírios e alucinações.
A doença geralmente se manifesta no final da adolescência e início da vida adulta. A pessoa começa a apresentar reações desajustadas e gradualmente abandona suas atividades cotidianas, deixando de expressar emoções como felicidade ou tristeza, e tornando-se apática.
Nos casos mais graves, são comuns alucinações, delírios, confusão mental e perturbações psíquicas, conhecidas como psicoses. A intensidade e o tipo desses sintomas podem variar, mas tendem a se agravar com o tempo.
Uma característica comum da esquizofrenia é a ideia de perseguição, em que a pessoa sente que está sendo constantemente vigiada ou ameaçada. Embora a causa exata da esquizofrenia ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que esteja relacionada a uma falha na produção ou na ação da dopamina, um neurotransmissor que regula comportamentos e emoções.
A esquizofrenia traz grande sofrimento tanto para o paciente quanto para seus familiares e amigos. O indivíduo afetado pode perder o interesse por atividades diárias e ter dificuldade em expressar sentimentos e emoções, o que pode dar a impressão de que perdeu essa capacidade.
Sintomas da esquizofrenia
Os sintomas da esquizofrenia podem variar amplamente de pessoa para pessoa, podendo surgir de forma gradual e sutil ou se manifestar de maneira repentina e intensa.
Entre os principais sintomas, destacam-se delírios, alucinações, ansiedade excessiva, alterações de comportamento, confusão mental, alterações na afetividade e diminuição da motivação.
De repente, o paciente pode começar a sentir que algo está errado ou que está sendo seguido ou prejudicado. Alguns sinais incluem:
- Dificuldades de aprendizado desde a infância.
- Apatia.
- Falta de interesse em trabalhar, estudar ou interagir com outras pessoas: dificuldades em organizar pensamentos, fala confusa e incoerente, ou sem sentido.
- Ausência de reação a situações felizes ou tristes.
- Mania de perseguição: crença de que alguém está tentando controlar o cérebro por meio da TV ou que a polícia está esperando para capturá-los. A pessoa também pode ter delírios de grandeza, como acreditar que possui superpoderes.
- Alucinações: alucinações auditivas são as mais comuns, com vozes na cabeça que dão ordens ou dizem coisas negativas, e essas vozes podem até conversar entre si.
Os sintomas da esquizofrenia são classificados como negativos, quando refletem a perda ou diminuição das funções normais, e positivos, que, ao contrário do que o nome sugere, não são bons, mas sim acréscimos anormais às funções do indivíduo.
Causas da Esquizofrenia
As causas da esquizofrenia ainda são um mistério, apesar de décadas de investigação.
A hereditariedade desempenha um papel importante, já que parentes de primeiro grau de uma pessoa com esquizofrenia têm um risco maior de desenvolver a doença em comparação com a população em geral. Fatores ambientais, como complicações durante a gravidez e o parto, infecções e outros que possam impactar o desenvolvimento do sistema nervoso no período gestacional, também parecem influenciar o surgimento da esquizofrenia.
Estudos utilizando tecnologias modernas de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, revelam que alguns pacientes apresentam pequenas alterações no cérebro, incluindo uma leve redução no tamanho de certas áreas.
Alterações bioquímicas nos neurotransmissores cerebrais, especialmente na dopamina, também estão associadas à doença. Embora algumas pesquisas tenham tentado identificar mutações genéticas no DNA dos pacientes, ainda não há descobertas conclusivas.
Essa falta de informações claras sobre as causas da esquizofrenia contribui para atrasos no diagnóstico e tratamento, além de dificultar a identificação precoce dos sintomas.
Tipos de esquizofrenia
Os tipos de esquizofrenia são:
- Paranoide
É a mais comum, que se caracteriza por delírios persecutórios e bizarros. O paciente chega a identificar o que está acontecendo no ambiente, mas interpreta de forma diferente. O início tende a ser mais tardio do que o dos outros tipos, e o paciente tratado pode ser independente. - Hebefrênica
Se caracteriza pela desorganização do pensamento e do comportamento. Ocorre ainda na adolescência, onde o paciente tem afeto superficial, inadequado, pensamento desorganizado, tendência ao isolamento e comportamento sem sentido. O paciente pode causar danos físicos a si mesmo e descuidar de sua alimentação e higiene. O tratamento é considerado mais difícil. - Catatônica
Alterações motoras, na vontade, como negativismo e impulsividade. - Simples
Apresenta mudanças de personalidade. O paciente prefere ficar isolado e demonstra insensibilidade no que diz respeito a afetos. - Residual
É diagnosticada quando existe alteração no comportamento, nas emoções e no convívio social, mas não na mesma intensidade dos outros tipos. A pessoa pode ter alucinações ou delírios, mas de maneira menos intensa. Pode haver sintomas negativos ou dois ou mais sintomas positivos, comportamento excêntrico, e crenças incomuns. - Indiferenciada
Para pacientes que não se enquadram perfeitamente nos tipos de esquizofrenia que citamos acima, mas podem desenvolver algumas das características.
Tratamento
O tratamento da esquizofrenia envolve duas abordagens principais: o uso de medicamentos e o suporte psicossocial. O tratamento medicamentoso é realizado com antipsicóticos ou neurolépticos, que são utilizados tanto na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, quanto nos períodos entre crises para prevenir recaídas.
Os medicamentos mais modernos tendem a causar menos efeitos colaterais graves, pois atuam em outras substâncias do cérebro, como a serotonina, o que os torna a primeira escolha dos médicos no início do tratamento. Caso esses medicamentos não sejam eficazes, outras drogas, como a clozapina, podem ser prescritas, embora exijam monitoramento regular devido ao seu impacto nos glóbulos brancos e na imunidade do paciente.
Quando os medicamentos tradicionais não são suficientes para estabilizar o paciente, a eletroconvulsoterapia (ECT) pode ser uma opção. Esse método envolve a aplicação de correntes elétricas em áreas específicas do cérebro e, embora seja seguro e cause menos traumas, é reservado para casos específicos.
Além do tratamento médico, é crucial que a equipe de saúde mantenha uma relação empática e próxima com o paciente, o que pode ser desafiador devido às dificuldades afetivas, volitivas e cognitivas comuns nessa condição. A equipe também deve colaborar estreitamente com serviços de assistência social, já que muitos pacientes enfrentam dificuldades financeiras e incapacidade para o trabalho. Assistentes sociais podem ajudar a garantir que os pacientes recebam benefícios como aposentadoria e auxílio-doença.
A terapia familiar também desempenha um papel vital, ajudando a reconstruir e fortalecer os laços familiares que podem ter sido prejudicados pela doença.
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